Alienação social, entorpecimento existencial, rotina, cotidiano, massificação e superficialização da arte, graves problemas ecológicos, banalização do sentimento. Sinais dos tempos atuais e uma confirmação terrível às proféticas palavras de livros como 1984 e Admirável mundo novo, obras primordiais para o movimento da música industrial, um movimento que por mais de vinte anos, une sons eletrônicos, experimentais e posteriormente guitarras pesadas a uma visão de mundo moral, fria, cínica e inteligente.
Dentro deste contexto, alguns caras de Belém do Pará resolveram se reunir para, através da estética sonora do rock industrial e de suas temáticas, expressar seu inconformismo e ao mesmo tempo suscitar a diversão, o elemento primordial da música. Depois de anos de discussões e um ano de ensaios, a banda se apresentou no final de dezembro de 2005 para uma platéia seleta, que pôde conhecer uma sonoridade renovada, experimental, ousada, pesada, dançante e com letras corajosas e bem trabalhadas. Nascia então, oficialmente, o projeto I.O.N. A banda é formada por Renan D´Oliveira, Alam Alves, Francisco e Andrei Simões.
As músicas procuram seguir uma estética de batidas repetitivas, ora dançantes, ora pesadas como martelos ou sons de robôs nas indústrias, os riffs sempre pesados e bem trabalhados, o baixo encorpando e transcendendo a sonoridade com sua pegada grave e rítmica, melodias como anti-mantras realistas e precisos e os vocais densos e letras sempre com temáticas pertinentes e ácidas.
A união de pessoas diferentes, com diferentes visões de mundo proporciona à banda um grande crescimento e criatividade na hora das composições. Industrial, esquizofrênico, pesado, dançante, experimental. Música para dançar e bater cabeça, para pensar e desistir de pensar, música para Carne e para o monstro que existe dentro de cada um. Ouvir I.O.N é basicamente como tomar um copo de areia com graxa. E é envolto dessas sensações ímpares e desconcertantes que o I.O.N. pretende vilipendiar os corpos e torturar as almas. Possivelmente enforcar a sociedade com suas próprias tripas.
As músicas procuram seguir uma estética de batidas repetitivas, ora dançantes, ora pesadas como martelos ou sons de robôs nas indústrias, os riffs sempre pesados e bem trabalhados, o baixo encorpando e transcendendo a sonoridade com sua pegada grave e rítmica, melodias como anti-mantras realistas e precisos e os vocais densos e letras sempre com temáticas pertinentes e ácidas.
A união de pessoas diferentes, com diferentes visões de mundo proporciona à banda um grande crescimento e criatividade na hora das composições. Industrial, esquizofrênico, pesado, dançante, experimental. Música para dançar e bater cabeça, para pensar e desistir de pensar, música para Carne e para o monstro que existe dentro de cada um. Ouvir I.O.N é basicamente como tomar um copo de areia com graxa. E é envolto dessas sensações ímpares e desconcertantes que o I.O.N. pretende vilipendiar os corpos e torturar as almas. Possivelmente enforcar a sociedade com suas próprias tripas.
Alguém teria as faixas para download?
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